segunda-feira, 8 de agosto de 2011


E lá vamos nós...fé é fé, cada um tem a sua, e em minha modestíssima opinião, não é a crença de uma pessoa em qualquer que seja o objeto de sua credulidade que irá torná-la melhor ou pior que um descrente.
O que realmente me incomoda nessa história são as explicações....nossa nossa nossa....Sinceramente para fé não existem explicações, acredita-se ou não, mas tentar explicar baseados em citações é no mínimo passível de observações contundentes.
Obviamente religiosos pra tudo tem explicações: vida após a morte, fim ou não da vida, origem do mundo, e a argumentação, quase nunca tem um começo, nem sempre um motivo no mínimo plausível e raramente tem cabimento se for analisar de forma racional.
Vamos lá, dizem que Deus criou o mundo. Dizem, por que essa é a palavra do Livro Sagrado, ou coisa que o valha, mas afinal de contas quem fez Deus, como ele surgiu ? O que o levou a fazer o mundo ?
Antes uma observação interessante é que 400 anos antes do nascimento de Cristo, um conhecido filosofo de nome Platão, tinha uma teoria que o mundo era dividido em 2 partes, o do mundo real (esse que vivemos) e o mundo das idéias das coisas, idéias que são eternas, e sendo esse mundo o único e verdadeiro, este em que vivemos seria uma sombra, uma ilusão. Dessa forma Platão acreditava na imortalidade da alma que de quando em vez era aprisionado em corpos humanos.
Essa visão do Platão lembra e muuuiiitooooo o judaísmo, cristianismo e o islamismo que séculos depois deram o nome de Deus ao mundo das idéias de Platão.
Outra curiosidade é que Santo Agostinho, notório pensador, diante das muitas impossibilidades dos roteiros bíblicos criou a idéia que até provado o contrário vale a literalidade, caso as idéias fossem refutadas interpretação alegórica.
Dessa forma cientistas foram surgindo e provando que muitos postulados estavam equivocados, e tais provas não foram concebidas por maldade, e sim por resultado de trabalhos e pesquisas, e isso vem se repetindo desde sempre como se a ciência fosse culpada pelo fato de muitas crenças caírem no ridículo com seus dogmas sendo desmentidos.
Agora o divertido de tudo isso é que cientistas que contrariam alguma religião muito dificilmente entram num templo para venerar uma divindade refutada, seria uma contradição e tanto.Isso não quer dizer que cientistas não tenham fé, mas 99,9999% dos religiosos que maldigam a ciência, não irão se abster de usar remedinhos e outras facilidades oriundas de pesquisas cientificas, todos irão se socorrer da ciência quando estão partindo dessa para uma melhor, ou pior.
Acreditam em vida após a morte, redenção, paraíso, céu, reencarnação, mas na hora da verdade verdadeira, não se entregam aos braços do Senhor ou cirurgias espirituais mas sim a todas as descobertas das ciências que prolonguem a vida terrena.
É no mínimo contraditório que pessoas que acreditam que a mulher foi criada da costela de adão e desdenham do evolucionismo e da evolução da ciência recorram à medicina e não a cura pela fé.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A piriguete e o peguete



A Piriguete e o Peguete



Ela, mulher livre, sorriso fácil, esperta, liberta de preconceito, pronta pro mundo, corpo trabalhado pra um vestido justo, bailarina por natureza, dançarina de “pole dance” por opção,dona da noite, escrava do dia, amante da vida e entusiasta do dia a dia.

Ele, homem gentil, inteligente, sedutor, rebelde por natureza, provocador, amante de mulheres, adorador de curvas, espectador de quadris e seios, usando qualquer fantasia entre paredes, movido pela boa intenção em provocar furor; traz consigo lindo sorriso, carinho, cafuné e um copo na mão.

Ambos perdidos entre copos, corpos, desejos e tesão. Destituídos de ilusão, já não acreditavam mais em romance -- pelo menos em romances longos...

Viviam os encantos da carne, satisfaziam a alma em lençóis, lavavam a alma com gozo e davam o que tinham, o corpo sedento de prazer.

Mais uma vez a historia se repete: num mundo onde ninguém se entende, a princesa e o sapo, perfeitos desde o beijo. Entre tantos eles e elas, eles se encontraram sem saber o que seria o amor, sem saber sequer que o amor da era dos contos de fadas seria real entre tantos desencontros e encontros no mundo virtual, real, ideal e surreal.

Estavam lá, a espera um do outro, caminhando um de encontro ao outro, num encontro que o mundo diria ser impossível. Não pra eles!, estupefatos diante dos novos acontecimentos.

Um lance? Um romance? Amor!

A vida nunca mais seria a mesma depois do beijo. Ele não se tornaria um príncipe, nem ela queria a realeza e ser princesa. E assim restou somente os dois e a fábula chamada "Amor entre a Piriguete e o Peguete".



Parlapatéia no piri piri piri