quinta-feira, 27 de maio de 2010

Ahhhh esses colóquios que tenho com meus amigos são sempre ótimos, e de quando em vez me inspiram em tentar escrever alguma coisa.
O mulheril dia desses estava classificando a homarada em duas denominações que me chamaram a atenção “OGRO “ e “ FOFO”.

Então vamos lá, utilizaremos esses dois perfis para comentar algo peculiar; a etapa pós coito, isto é: - falar, - não falar, - dormir, -dormir de conchinha, -fumar, -comer...e todas as variantes que podem ocorrer depois do sexo.

Para o Ogro todas as mulheres são um buraco, não verdade dois buracos, é sempre prático em relação a elas e ao ato, quer dizer “ serve para satisfazer minha vontade” depois que ele gozar, vai querer apertar o botão de eject mandar a mulher para o espaço, como não é possível, não irá querer interação, não que vá tratar mal, simplesmente será indiferente, pode parecer que a pimba tenha sido uma bosta pra ele, mas geralmente tal pensamento não corresponde com a verdade, para o ogro sexo é como pizza, mesmo ruim está bom, e um bom ogro não vai externar nunca seus sentimentos, principalmente se for para uma desconhecida.
Sendo assim minha camaradinha, não queira bancar a amiguinha dele, tente puxar papo com algo aleatório e se ele der continuidade ótimo, se responder com um grunhido, fique quieta também, ele não se incomoda com o silêncio e sim com nhé nhé nhé, ahhhh outra coisa, não o convide para banhar, deixe a porta aberto quando você for, se ele quiser irá invadir o Box a todo vapor.

Mas pense que pode ser mais que uma foda fortuita com um ogro, você pode ter intimidade com ele, e se for o caso de ele estar totalmente enamorado, toda a frieza característica do ogrão reduzirá substancialmente, mas ainda assim depois da enfurnação do robalo, evite certos assuntos tais como planos em longo prazo ( casamento, casa, filhos) não que ele não queira mas o momento não é apropriado.
Se for o seu caso pequena sacripanta utilize o KY que ele utilizou em você e faça uma massagem nas costas, mesmo ele sendo um ogro ele gosta de massagens e dependendo de como você a faça, ele vai se animar e você poderá trocar longos papos por uma outra metida, outra coisa, ogros não são muito afeitos a conchinhas, mesmo apaixonado, ele até pode tentar mas após 5 minutos estará dominando a cama e te jogando pra fora.

Agora se você estiver lambuzando o biscuit com um fofo ele tratará você com única e especial, mas não se empolgue, ele trata todas como única e especial, com zelo, se preocupa com seu bem estar e prazer, assim que goza pede uma pizza e começa a conversar, o fofo precisa de interação após a traquinagem, e sabe também que a mulherada em sua maioria não suporta o silêncio nessas horas, é claro que o falatório não quer dizer que a transa foi excelente, mas nunca ele vai deixar que você perceba isso.
Com essa espécie você pode conversar sobre qualquer coisa, viajar grandão na maionese que ele vai te escutar e dará seqüência a qualquer assunto, também vai adorar tomar uma banhinho com você, dormir de conchinha então...e tem outra, faça qualquer elogio ao fofo, pode ser superficial geralmente fofos precisam de estímulos.

Agora se você tem um relacionamento com um fofo e tiver diabetes, tenha muito cuidado, a intimidade com um fofo é de uma doçura de deixar rapadura azeda, após divertir a jararaca, ele vai te trazer na cama um belo de um café, planejará, viagens, filhos, casa no campo com cerca branca.
Mas cuidado de tão fofinho que fica na intimidade, não abuse muita da massagem após terem guardado o vasilhame, pois é capaz que em vez de se animar ele queira dormir de conchinha...

É claro que tais considerações não fazem parte de uma ciência exata, é óbvio que existe outros tipos que fogem desses grupos supramencionados que possuem características presentes em “ambos os dois”, mas se eu for tratar exceções, eu terei que escrever um tratado sobre os homens, prefiro escrever sobre ELAS!

terça-feira, 25 de maio de 2010

IDENTIFICANDO UM INTELECTUALÓIDE.

Já perceberam quantas citações de cecilias, pessoas, machadões e afins nós vemos em Orkut, FB, MSN e sites de relacionamento?????
Particularmente acho legal citar frases bacanas de autores excelentes, é sempre ótimo ler coisas belas, instigantes....mas.......
Se ficassem somente nas citações, o problema é querer parecer conhecer mais do que realmente conhece, tentar passar uma imagem “IN” ...enfim, já tem um tempo que percebo tal modismo, então lá vão alguns macetes para identificá-LOS.
Um bom intelectualóide geralmente tem muitas comunidades sobre assuntos intelectuais em sites de relacionamento (filosofia, política, Marx, Machadão, Tolstoi, Parapsicologia, etc.), agora percebam que geralmente fazem citações de Zibia Gasparetto, Paulo Coelho, ou de livros como “Quem mexeu no meu queijo”, “O Segredo”, ou qualquer outro esotérico ou auto ajuda do momento. Mas se você quer ter certeza absoluta que se trata de um intelectualóide dê uma xeretada nos tópicos das comunidades, se não houver nenhuma postagem, BATATA!!! Encontrou o dito cujo, e o motivo é simples, não entende nada do assunto da comunidade de que participa.
Mas é claro que não existem somente os intelectualóides superficiais. Existe os profissionais, aqueles que citam livros de autores consagrados, têm muitas comunidades de assuntos intelectuais, participam ativamente, mas.....tchãtchãtchã.....os argumentos são:
- citar inúmeras vezes sempre o mesmo teórico não importando a área, literatura, história, biologia...
- transcrever passagens gigantescas do tal teórico para provar seja lá o que for.
- quando acuado e sem argumentos usar de sarcasmos, ironias e deboches para fugir de um embate técnico sobre o assunto.
Mas caros amigos, tais personagens de nossa atual realidade não figuram somente no mundo virtual, estão aí, ao seu lado....
Um intelectualóide costuma ter um autor/ teórico favorito geralmente o único que leu e sempre o citará para embasar suas opiniões idiotas, não importando que o assunto seja futebol, culinária, pompoarismo ou sei lá mais o que.
Sabe um da moda dessa trupe? Foucault. Está certo que o cara é estudado em várias áreas, principalmente em ciências humanas, nada contra ele, muito pelo contrário, o cara é referencia pra tudo..enfim... se ouvir alguém citando Foucault em todo tipo de conversa pode crer que encontrastes um degranhas intelectus abobados.
Rá! Outra forma é quando a conversa for sobre música e cinema, se perguntado o tipo de musica / filme que a peste gosta é certo que a resposta será: “Sou eclético, gosto de tudo um pouco, mas adoro música clássica ,MPB e cinema europeu”
Sempre, mas sempre mesmo o Intelectualóide está criticando a sociedade de consumo, pessoas que se preocupam com a aparência, mas..... estará sempre vestido com roupas de marca e cabelos cuidadosamente desarrumados tentando dar a aparência de desleixado.
Logo, mais percepções sobre tal assunto!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Ao reler o blog desde início, penso que no futuro vou rememorar esses posts como um diário velho de tempos de alegrias e tristezas. Imaginava que poderia haver mais textos reverenciando a tristeza do que a alegria, já que as musicas mais bonitas, os poemas mais profundos são frutos de momentos tristes...Comigo parece que isso não aconteceu.
Não consigo chorar tristezas, prefiro, fazer minha mente rir.
Ainda assim me pergunto? Por que a maioria pensa que é mais bonito ou interessante reverenciar a tristeza ou dar mais importância a ela?
Já conheço a incrível capacidade do ser humano de se deslumbrar com acontecimentos óbvios, tanto para coisas ruins ou boas, e realmente tudo nessa vida é um aprendizado, uma lição, e uma surpresa...E é surpreendente como existe gente dissimulada nesse mundo que usam o poder do conhecimento pra dominar, humilhar e se aproveitar da fraqueza alheia. Achava que fraqueza e crueldade não combinavam que eram antagônicas. Não. Não são! A fraqueza é sempre momentânea e a crueldade inerente ao homem. A crueldade e suas vertentes... a crueldade inocente, a crueldade de quem quis "apenas ajudar", a crueldade de quem quis se vingar , a crueldade de quem não quis ser cruel e a pior de todas: a crueldade de quem não a enxerga em seus atos.
Penso que somos todos vermes. Vermes que trabalham, estudam, vermes nos pontos de ônibus, vermes falantes e sorridentes, que procriam, bebem, cagam...e sabe porque essa conotação não é de sobremaneira pejorativa?? Porque é a verdade, nós vermes nos alimentamos da miséria humana.....coloque uma cabeça decepada em lugar público e logo se encherá de vermes / humanos....Não, não é curiosidade isso...é fome de lixo! De tristeza alheia, pois alimenta nosso ego e nos faz sentir melhor. A dor na alma do outro, nos faz perceber nossa alegria de não estar na pele dele. Não adianta negar sua índole de verme!!

SEM REVISÃO!!!

domingo, 16 de maio de 2010

Ctrl C Ctrl V de um texto bem bacana retirado do Blog Diretor de Letras

101

Uma vez eu tive um amor. Bem daqueles que você imagina que vai passar o resto da vida junto, e até antecipa as concessões que pode fazer por causa dela. E você não se importa em fazê-las, porque sabe que vai ser para a melhor. Era aquele tipo de amor novo, que dava frio na barriga ao ouvir a voz ao telefone, quando toda a sua veia poética pulsa descompassadamente e você tem vontade de deixar um bilhetinho carinhoso até naquela pêra já esquecida no fundo da geladeira. E, se você também é um romântico incorrigível, sabe qual é o valor de um abraço longo, daqueles de aeroporto. Porque você não mede esforços. Você fica idiota, não tem jeito! Mas é uma idiotice que faz bem, você também sabe disso.
Então eu imaginava que seria bonito. Claro, não ficava fantasiando muito, achando que tudo seriam rosas. Não é isso. Mas eu pensava que eu teria ao meu lado uma mulher que seria a minha melhor amiga para sempre, aquela pessoa que é o seu primeiro, segundo, terceiro e até o último recurso quando alguma coisa não está correta. Quando eu tive esse amor, eu imaginava nós dois deitados na cama, cada um com seu livro, e não se ouvia mais nada do que a respiração um do outro e as páginas dos livros passando vagarosamente. De vez em quando, um comentário, uma citação, um beijo, um olhar de aprovação. Quando a gente ama, esquece as falas shakesperianas e fica só com os momentos singelos, que compõem a vida a dois. Eu também imaginava que eu seria o maior suporte que ela poderia ter na vida, tanto para aquela dieta maluca que ela queria fazer e eu aceitaria entrar para não deixá-la na mão como aquela vida de trabalho-casa-trabalho-casa que pode até soar enfadonho, mas, com meus versos e nossa dedicação, tudo ficaria mais alegre.
Eu também imaginava que acordaria em um sábado de manhã e veria a silhueta dela, já começando a fazer suas coisinhas e olhando para mim com aquela carinha de cachorro pidão falando “vamos juntos?”. Sim, não são situações heroicas, mas rotininhas bonitas que só engrandecem. Há pessoas que se pelam de medo disso que estou narrando, mas eu não. Nesses detalhes que eu sei que tudo se fortalece. Se ela tivesse algum problema, mesmo que eu não fizesse ideia do que estivesse falando, ouviria e ajudaria a pensar. Se ela tivesse a maior felicidade do mundo, quisera eu ser o culpado, ou, pelo menos, ter participado da conquista. Eu imaginava que ela poderia estar vindo e eu indo, e daí nós nos encontrávamos e faríamos uma festa enorme, nem que durasse alguns segundos até o próximo compromisso dela e o meu.
Quando eu tive um amor, eu fui correto e atencioso. Às vezes eu poderia soar muito alto, até confesso, mas eu não poderia deixar de passar uma boa oportunidade para que ela soubesse que ela era a materialização de todos os poemas do Vinícius de Moraes e como eles me afetaram. Porque eu gosto de cuidar do amor que tenho – ou tive. Para mim, ela era isso: aquela surpresa ao dobrar a esquina, aquele sonho que você gosta de se lembrar quando acorda, aquela medida perfeita em que dois abraços se encontram. Tem tudo a ver com estar em perfeito estado de consciência, quando parece que nada atinge o seu humor e você consegue encarar as adversidades porque sabe que tem alguém para contar o que fez ao final do dia. Quando se tem um amor, você ganha coragem, porque não é só por você; é por duas pessoas que estão remando para o mesmo lado.
Então, você faz as coisas do jeito que é para ser: deixa uma cartinha dentro do criado-mudo dela, leva o café-da-manhã na cama, deixa ela escolher o filme, espera ela gozar primeiro… Poxa, você sabe tão bem quanto eu que um amor que é o que você espera tem que ter todas as mordomias – e, essas, sim, não são concessões, mas carinho – porque você foi criado para não ser um canalha e sabe o que tem a perder. É andar na linha. É amar com se ama a si próprio. E, mesmo quando algo saiu dos conformes, você junta todo aquele companheirismo que moldou esse amor, toda aquela camaradagem que só cresceu e deu no que deu, e parte para cima do problema. Os dois juntos, num golpe só. Porque amar não é somente sorrisos, nós dois já bem sabemos, então, nada mais justo que segurar a mão dela bem firme e cair de cabeça na vida.
Mas, é como diz João Gilberto: o amor é a coisa mais triste quando se desfaz. Havia esse amor na minha vida. Hoje, o que sobra é uma saudade do tamanho de um universo e aquela velha curiosidade de saber se está tudo bem, se ela se alimenta direito, se ela também tem a mesma saudade e a mesma curiosidade. E isso a gente guarda para a vida toda, pois cada amor é único.

por Luiz Guilherme Amaral

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Dia desses nosso presidente Lulinha foi indicado pela revista Time como um dos homens mais influentes do mundo.
Isso gerou um inicio de discussão onde eu estava quando se comentou tal noticia.
A maioria dos presentes desceu a lenha no Lula.
Bem...eu me sinto muito confortável nessa situação, na primeira eleição eu votei no Lula, era petista defendia o partido, principalmente pelas idéias de moralização do governo.
Por obvio, como todos sabemos, de moralidade o PT é um terror, assim como todos os outros partidos, e no segundo mandato eu nem fui votar, e não votei nunca mais até hoje, e pau no cú de quem for criticar minha atitude. Enfim, esse não é o cerne da questão, O que quero discorrer aqui é que muitos dizem que o governo é assistencialista, que tem muitas bolsas auxílios, e que isso faz com que os beneficiários de tais auxílios tornem-se vagabundos.
Bem realmente, o governo Lula, prima pelo assistencialismo, haja vista a porcentagem de aprovação do governo em 80 %.
Agora criticar a conduta assistencialista é muito fácil!Dizer que nós privilegiados, menos de 10% da população, bancamos a vagabundagem alheia, em minha modestíssima opinião é de uma pequenez sem tamanho. Alguns dizem, “mas é preciso ensinar a pescar e não dar o peixe na boca” concordo plenamente, mas enquanto isso, deixa morrer de fome??
A grande maioria da população brasileira, antes dessa política assistencialista, mal comia um pão, depois da implementação de todas essas bolsas, quem comia mamona, farinha com água como é comum no nordeste brasileiro, passou a pelo menos se alimentar um pouco...As custas de quem paga Impostos??? Sim... é isso mesmo. Mas o que seria melhor fazer??? Continuar deixando esse povo todo na merda e sem comer?? É claro que existem os picaretas que se aproveitam dessas bolsas pra não fazer porra nenhuma, mas daí a generalizar....sei não...não é correto!!! Ué ?! É ruim?? Sim é ruim mesmo, principalmente pra quem realmente paga os impostos, mas muitos muitos mesmo, sonegam, e com a justificativa de que se não o fizer, irão lucrar muitos pouco, ou até quebrar...engraçado isso, política assistencialista é feio...pois estâo dando para os outros em troca de nada, agora sonegar não...e que fique bem claro que não sou petista, na verdade não reconheço nenhum partido político, são todos um bando de filhas da puta, aqui não existe situação e oposição, somente interesses...
E o mais engraçado é que muitos dos criticam a política assistencialista, não fazem a menor idéia do que estão falando, nunca passou nem perto de quem realmente tem a necessidade de tais benefícios, nunca pagou imposto, e principalmente não ajuda ninguém, só repete o que os outros dizem. Sinceramente eu duvido que a maioria dos beneficiários da política assistencialista prefira não fazer nada a ter que trabalhar e conseguir suas coisas dignamente.