domingo, 31 de janeiro de 2010

Napa - Angeli




Incrível, será que o Angeli anda entre nós???


Parla

Angeli - O astro do jornal de papel




Parlapatéééééééiiiiiiiiiiiaaaaaaaaaaaaa

sábado, 30 de janeiro de 2010

Heroína



Onde estão as super-heroínas???
É princesa daqui, princesa de lá, umas perdem o sapato, outras dormem eternamente, tem as que deixam o cabelo crescer à espera do príncipe, comem maçã envenenada, fogem do lobo mau, tem as nunca deixam de ser princesa e ficam à procura da feiurinha, e assim seguem os contos de fadas.
Mas onde foram parar as super-heroínas????
Estarão elas lavando roupa?
Cozinhando?
Costurando a capa do Batman?
Fazendo a tarefa diária dos super heróis?
Ou fazendo tudo isso e ainda trabalhando, estudando, procurando sucesso na profissão, ou simplesmente uma profissão, malhando pra endurecer a bunda, usando os super cosméticos e fugindo da celulite como o Super-homem foge da criptonita.
Se estamos em todos os lugares, por que "raios" não somos maioria na Marvel????
Entramos nos quadrinhos só pra atrasar a vida dos heróis e ser trocadas pelas mazelas do mundo cruel!
Por que somos minoria irrisória na liga da justiça, se quem entende mesmo de paz somos nós?
Cortem as saias das princesas, dêem á elas poderes sobrenaturais, além de defeitos graves de fabricação!


Parlapatéia

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

por que não guilhotina???


Estava aqui pensando com meus botões, pela nossa Constituição Federal, somos um pais laico. Mas por que cargas d'água em grande parte das repartições públicas avisto sempre um instrumento romano de tortura afixado na parede. Aposto uma grana que se por acaso colocassem figuras de orixás, iemanjás, divindades judaicas, indiana, muçulmanas, celtas e assim por diante daria um reboliço desgraçado.
Ou pior, porque não a guilhotina?? Pode parecer exagero, mas será que os revolucionários franceses não foram muito mais importantes para a atual democracia de nosso país laico, do que os romanos, tomando por base Calígula e Nero, que não me parecem tão edificantes a ponto de ter seus símbolo de assassinato exibidos ao grande público. Mas é o que nossa Administração Pública adota!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

"O OUTRO"

A dificuldade de entender o outro, vem do lado de fora, ou do lado de dentro?
Nosso ser vive em modificação, expande, transforma-se, às vezes exteriorizamos as mudanças, com corte de cabelo, tatuagem, mudança de estilo, mas nunca conseguimos traduzir ao mundo quem somos.
Talvez a todo o momento, a cada informação, haja uma nova interferência na nossa forma de viver e pensar.
Somos assim, eternamente mutantes!
A única certeza é de que ninguém ficará azul, pelo menos sem radiação nuclear.
Normalmente é difícil compreender nossos defeitos e aceita-los, por que a perfeição pertence ao amanhã, talvez...
Agora se olhamos com tanta crítica nossos próprios defeitos, tenho pena do mundo que nos ladeia.
Estes não terão melhor sorte!
Aceitar no outro, o que não suportamos em nós, parece impossível, e assim segue a carruagem da vida...Rodas de madeira ultrapassando buracos e pedras...Atolando na lama fresca do pensamento de hoje, que muda ou não amanhã! Descendo a ladeira do universo desconhecido que se chama “o outro”.
Estamos ligados como uma grande engrenagem que foi feita pra funcionar e emperrar, como toda bela máquina na mão do homem!
Querer que os meus olhos que muitas vezes não me aceitam, aceitem os outros, seria impossível?! (Mais uma pergunta pro Dalai Lama)
É mais uma mágica do viver a busca eterna da compreensão do que não aceitamos!
Exigir que os povos comunguem a paz é fácil, ao menos nobre, mas viver em paz, é tarefa de guerreiro!

Parlapatéia

Voltando a temática ambiental.....

Texto retirado do blog A Nova Ordem Mundial, informações concretas oriundas de cientistas renomados expondo ao ridículo o IPCC.

Depois do Climategate, tivemos o GeleiraGate, no qual foi exposto ao ridículo o relatório do IPCC de 2007 que afirmava que as geleiras do Himalaias muito provavelmente derreteriam ate 2035. Foi descoberto que a fonte da notícia, um artigo na revista NewScientist em 1999 que foi desencavada em 2005 em um relatório do da ong WWF, baseados em uma entrevista por telefone com Syed Hasnain, um cientista indiano. O próprio Hasnain admitiu que a afirmação foi mais uma especulação, e que não havia nenhum estudo científica por trás dela. Quando um glacialogista refutou o relatório do IPCC baseado em um relatório do governo indiano, o chefe do IPCC, Rajendra Pachauri, que recebeu juntamente com Al Gore o premio Nobel em 2007, chamou os estudos de ciência “voodoo”, desprezando totalmente as críticas.

O instituto de Pachauri, TERI (Instituto de Energia e Recursos), recebeu 310 mil libras da Carnegie Corporation de Nova York e 2.5 milhões de euros da União Européia, sendo que as doação foram obtidas utilizando o degelo das geleiras como uma das principais justificativas.

Em 19 de janeiro o IPCC reconheceu que que “a afirmação que as geleiras desapareceriam foi um erro, mas que isto não muda a idéia de que o homem esta mudando o clima.”

Enfim, depois do “Geleiragate”, temos um novo “gate” que agora diz muito a respeito ao nosso querido pais Brasil.

AmazoniaGate
Parece que, não contente em ter mentido para nós sobre o encolhimento das geleiras, aumento de furacões e os níveis do mar, o relatório da última avaliação do IPCC também nos contou uma carga completa de mentiras sobre o perigo das alterações climáticas para a floresta amazônica.

Esta afirmação pode ser encontrada no capítulo 13 do relatório do Grupo de Trabalho II, a mesma parte do quarto relatório de avaliação do IPCC em que são feitas as absurdas afirmações sobre as geleiras do himalaia. Lá, a surpreendente alegação é de que:

Até 40% das florestas amazônicas poderiam reagir drasticamente até mesmo a uma pequena redução na precipitação; isto significa que a vegetação tropical, hidrologia e o sistema climático na América do Sul poderia se modificar muito rapidamente para um outro estado de equilíbrio, não necessariamente produzindo mudanças graduais entre a situação atual e futura (Rowell and Moore, 2000). É mais provável que as florestas serão substituídas por ecosistemas que teriam mais resistência aos múltiplos estresses causados pelo aumento da temperatura, secas e incêndios, tais como savanas tropicais.

À primeira vista, a referência parece ser suficiente, mas olhando mais a frente se vê:

Roswell, A e P.F. Moore, 2000: 2000: Revisão Global de IncêndioFlorestais. WWF/IUCN, Gland, Suíça, 66 pp.

Este, então, parece ser um outro relatório do WWF, realizado em conjunto com a UICN – A União Internacional para a Conservação da Natureza.
O link dado não está mais ativo, mas o relatório está no site da IUCN. Além disso, a IUCN, juntamente com a WWF, é um outro grupo de interesses e o relatório não é “peer-reviewed” (revisado academicamente). De acordo com as regras do IPCC, ele não poderia ter sido usado como uma fonte primária.

A história fica ainda melhor. Os dois autores/peritos do relatório do WWF tão casualmente citado pelo IPCC como parte de seu processo, aham, “robusto” e “peer-reviwed” (revisado academicamente) não eram nem mesmo especialistas na Amazônia. Um deles, o Dr. Moore PF, é um analista político:

Minha formação e experiência em todo o mundo tem exigido e desenvolvido habilidades políticas e analíticas de alto nível. Eu tenho um forte entendimento de administração, revisão legislativa, análise e investigações geradas através do envolvimento ou gestão do processo do Fundo Florestal Australiano, inquéritos parlamentares e governamentais, investigações e observações Coronial pública sobre tarifação da água, acesso e direitos de uso e da legislação de vegetação nativa na Austrália e leis de incêndio e recursos naturais, regulamentos e políticas na Indonésia, Vietnã, Tailândia, África do Sul e Malásia.

E o autor Andy Rowell é um jornalista freelancer (para o Guardian, tinha que ser) e ativista verde:

Andy Rowell é um escritor freelance e um jornalista de investigação com experiência de mais de 12 anos em meio-ambiente, alimentos, da saúde e globalização. Rowell realizou investigações de ponta para, entre outros, Action on Smoking and Health, The Campaign for Tobacco-Free Kids, Amigos da Terra, Greenpeace, IFAW, a Organização Pan-Americana da Saúde, Project Underground, a Organização Mundial de Saúde, World in Action e WWF.

Mas o descaramento do IPCC não termina aí. Após procurar no relatório do WWF de “cabo a rabo”, não foi encontrada nenhuma evidência para suportar a afirmação do IPCC de que “40% da Amazônia está ameaçada pela mudança climática.”

O site Watts Up With That fornece uma longa e preocupante lista de artigos não-revisados por especialistas publicados pelo WWF (World Wildlife Fund) citados como prova no quarto relatorio do IPCC.

Não estaria em tempo para que o IPCC seja despojado do seu Prêmio Nobel da Paz?

A mídia brasileira na época repetiu como um fiel papagaio as mentiras do IPCC.

http://wattsupwiththat.com/2010/01/24/the-scandal-deepens-ipcc-ar4-riddled-with-non-peer-reviewed-wwf-papers/

http://www.anovaordemmundial.com/2010/01/depois-do-climategate-geleiragate-e.html

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Então vamos de meio ambiente!



A verborragia dos ecochatos é uma coisa que me surpreende a cada dia. Esquece-se que vivem no mundo real e saem idealizando soluções que ninguém quer adotar; Deve-se olhar a ação ecológica como um todo e não apenas a parte interessante e conveniente para seu estilo de vida. O discurso apocalíptico dos ecochatos nunca me comoveu. Se possível, reciclo o lixo aqui de casa na boa, mas gosto de eventualmente me banhar longamente, afinal sou limpinho, e duvido que todos que agora estão lendo esse texto, não tomem um longo, quentinho e gostoso banho no inverno. Nada que eu faça durante minha vida inteira, vai compensar o efeito de uma viagem de avião de algum ecochato que vai para o Taiti se reconfortar na bela natureza. É muito fácil vociferar a defesa do meio ambiente quando só se locomove de carro, fica o dia inteiro usufruindo das benesses da tecnologia ( televisão, internet e tudo isso a custo de muita energia claro!) Então não me venham com essa conversinha sobre o que cada um de nós pode fazer pelo planeta. O fim do mundo sempre deu audiência. A Terra está batendo as botas desde que me conheço por gente. Mas o óbvio é que quem está nas últimas é o ser humano. Se de fato é a ação do homem que está fazendo esse estrago nas geleiras, bem-feito pra nós. Mas existe a possibilidade de que essas profundas mudanças climáticas sejam apenas o movimento natural do cosmos. O que não se discute é a capacidade monstruosa que a sociedade moderna tem de destruir o ambiente. Em troca de mais concentração de renda, injustiça social e perda de qualidade de vida.Tenho lido que o assunto do aquecimento global tem se tornado uma espécie de religião, em que aqueles que discordam são classificados como hereges. Também se divulga a tese de que o homem é o principal responsável pelo aquecimento global, sendo o principal emissor de dióxido de carbono.Por incrível que pareça existe também uma tese que defende justamente o contrario que não haverá o aquecimento e sim o resfriamento global, tese defendida pelo professor Luis Carlos Molion caso interessar é só digitar o link no youtube (http://www.youtube.com/watch?v=JxC_JIwat9s&feature=PlayList&p=8DBE8348D791E55E&index=0&playnext=1) Querem mais informações, assistam ao documentário sobre o aquecimento global produzido por um canal britânico de televisão, Channel 4, (http://www.channel4.com/explore/closed-sites/) Tal documentário mostra o que supostamente há de verdade e mentiras na tese do aquecimento global, baseado em pesquisas conduzidas por cientistas sérios. Transcrevo aqui algumas considerações do video do canal britânico:
• A temperatura da terra realmente aumentou sim, mas o homem não é o principal causador de tal;
• O dióxido de carbono representa apenas 0,54% do gases existentes na atmosfera, sendo que, desde percentual, o homem é responsável por uma parte ainda mais reduzida. (Exemplo de outros gases presentes na atmosfera: Oxigênio, Nitrogênio, etc.)
• Os vulcões produzem mais dióxido de carbono do que toda a emissão produzida pelos seres humanos;
• O maior responsável pela emissão de gás carbônico, pela sua extensão e profundidade, é o oceano;
• Não há correlação entre o aumento do dióxido de carbono e o aumento da temperatura;
• Mesmo no período que a humanidade não produzia tanto dióxido de carbono como agora (antes de 1940) a temperatura da terra aumentou sensivelmente;
• No período de pós guerra (entre 1940 e 1970), com a produção em larga escala de automóveis e eletrodomésticos e o crescimento vertiginoso da economia mundial, a temperatura da terra reduziu sensivelmente;
• Ao contrário do que Al Gore defendeu no seu filme, o aumento de dióxido de carbono não implica no aumento de temperatura. Al Gore dizes que a correlação é complicada de se observar e não mostra os motivos. O que ele omite é que o aumento da temperatura implica no aumento do dióxido de carbono, e não o contrário;
• O degelo que se observa nos pólos é um evento que ocorre anualmente, nas primaveras;
• Somente com o advento dos satélites que começaram a se observar a frequência dos tais degelos. Entretanto, com a mesma tecnologia, também observa-se o aumento do gelo na Groelândia;
• O aumento da temperatura da Terra é algo que ocorre de tempos em tempos, e tal fato nunca se traduziu, como é óbvio, na extinção da humanidade;
• Este aumento da temperatura é totalmente influenciado pelos raios solares que atingem a terra. Em tempo, não se pode desprezar que o sol, cinco vezes maior do que a Terra, tenha um papel crucial sobre a temperatura da terra. A propósito, se tivéssemos olhos de Raio-X, veríamos que o Sol não é tão amigável quanto parece, explosões grandiosas acontecem que vem refletir no nosso planeta;

Sendo assim meus amigos, vou continuar comendo carne e usando meu mp3 com pilhas recarregáveis enquanto pedalo na minha bike.

O juiz e o porteiro

Amigos, informação retirada do blog do Luis Nassif, pra começar bem o dia, uma verdadeira marretada na arrogância de pessoas que se acham melhores do que as outras.


O juiz que queria ser doutor
Por Paulo Kautscher – São Gonçalo- RJ
Nassif e leitores.

Acho que “rola” um bom debate.

O JUIZ E O PORTEIRO.
Ou, como preferem os “reaças” e apologistas do “inominável”. “Ainda há juízes em Berlim”.

Lembram-se daquele Juiz de Niterói que entrou na Justiça contra o condomínio em que mora, por causa do tratamento de ‘você’ dado pelo porteiro?

Pois é, saiu a sentença..

Observe a bela redação, sucinta, bem argumentada, até se solidariza com o juiz que se queixa, mas….

Bom, leia[m] a sentença abaixo..

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO COMARCA DE NITERÓI – NONA VARA CÍVEL – Processo n° 2005.002.003424-4

S E N T E N Ç A

Cuidam-se os autos de ação de obrigação de fazer manejada por ANTONIO MARREIROS DA SILVA MELO NETO contra o CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO LUÍZA VILLAGE e JEANETTE GRANATO, alegando o autor fatos precedentes ocorridos no interior do prédio que o levaram a pedir que fosse tratado formalmente de ’senhor’.

Disse o requerente que sofreu danos, e que esperava a procedência do pedido inicial para dar a ele autor e suas visitas o tratamento de ‘Doutor’, senhor’ ‘Doutora’, ’senhora’, sob pena de multa diária a ser fixada judicialmente, bem como requereu a condenação dos réus em dano moral não inferior a 100 salários mínimos. (…)

DECIDO. ‘O problema do fundamento de um direito apresenta-se diferentemente conforme se trate de buscar o fundamento de um direito que se tem ou de um direito que se gostaria de ter.’ (Noberto Bobbio, in ‘A Era dos Direitos’, Editora Campus, pg. 15).

Trata-se o autor de Juiz digno, merecendo todo o respeito deste sentenciante e de todas as demais pessoas da sociedade, não se justificando tamanha publicidade que tomou este processo. Agiu o requerente como jurisdicionado, na crença de seu direito. Plausível sua conduta, na medida em que atribuiu ao Estado a solução do conflito.

Não deseja o ilustre Juiz tola bajulice, nem esta ação pode ter conotação de incompreensível futilidade. O cerne do inconformismo é de cunho eminentemente subjetivo, e ninguém, a não ser o próprio autor, sente tal dor, e este sentenciante bem compreende o que tanto incomoda o probo Requerente.

Está claro que não quer, nem nunca quis o autor, impor medo de autoridade, ou que lhe dediquem cumprimento laudatório, posto que é homem de notada grandeza e virtude. Entretanto, entendo que não lhe assiste razão jurídica na pretensão deduzida.

‘Doutor’ não é forma de tratamento, e sim título acadêmico utilizado apenas quando se apresenta tese a uma banca e esta a julga merecedora de um doutoramento. Emprega-se apenas às pessoas que tenham tal grau, e mesmo assim no meio universitário. Constitui-se mera tradição referir-se a outras pessoas de ‘doutor’, sem o ser, e fora do meio acadêmico.

Daí a expressão doutor honoris causa – para a honra -, que se trata de título conferido por uma universidade à guisa de homenagem a determinada pessoa, sem submetê-la a exame.

Por outro lado, vale lembrar que ‘professor’ e ‘mestre’ são títulos exclusivos dos que se dedicam ao magistério, após concluído o curso de mestrado. Embora a expressão ’senhor’ confira a desejada formalidade às comunicações – não é pronome -, e possa até o autor aspirar distanciamento em relação a qualquer pessoa, afastando intimidades, não existe regra legal que imponha obrigação ao empregado do condomínio a ele assim se referir.

O empregado que se refere ao autor por ‘você’, pode estar sendo cortês, posto que ‘você’ não é pronome depreciativo. Isso é formalidade, decorrente do estilo de fala, sem quebra de hierarquia ou incidência de insubordinação. Fala-se segundo sua classe social.

O brasileiro tem tendência na variedade coloquial relaxada, em especial a classe ’semi-culta’, que sequer se importa com isso.

Na verdade ‘você’ é variante – contração da alocução – do tratamento respeitoso ‘Vossa Mercê’. A professora de linguística Eliana Pitombo Teixeira ensina que os textos literários que apresentam altas freqüências do pronome ‘você’, devem ser classificados como formais. Em qualquer lugar desse país, é usual as pessoas serem chamadas de ’seu’ ou ‘dona’, e isso é tratamento formal.

Em recente pesquisa universitária, constatou-se que o simples uso do nome da pessoa substitui o senhor/ a senhora e você quando usados como prenome, isso porque soa como pejorativo tratamento diferente. Na edição promovida por Jorge Amado ‘Crônica de Viver Baiano Seiscentista’, nos poemas de Gregório de Matos, destacou o escritor que Miércio Táti anotara que ‘você’ é tratamento cerimonioso. (Rio de Janeiro/São Paulo, Record, 1999).

Urge ressaltar que tratamento cerimonioso é reservado a círculos fechados da diplomacia, clero, governo, judiciário e meio acadêmico, como já se disse. A própria Presidência da República fez publicar Manual de Redação instituindo o protocolo interno entre os demais Poderes. Mas na relação social não há ritual litúrgico a ser obedecido. Por isso que se diz que a alternância de ‘você’ e ’senhor’ traduz-se numa questão sociolingüística ( é com você Weden), de difícil equação num país como o Brasil de várias influências regionais.

Ao Judiciário não compete decidir sobre a relação de educação, etiqueta, cortesia ou coisas do gênero, a ser estabelecida entre o empregado do condomínio e o condômino, posto que isso é tema interna corpore daquela própria comunidade.

Isto posto, por estar convicto de que inexiste direito a ser agasalhado, mesmo que lamentando o incômodo pessoal experimentado pelo ilustre autor, julgo improcedente o pedido inicial, condenando o postulante no pagamento de custas e honorários de 10% sobre o valor da causa. P.R.I. Niterói, 2 de maio de 2005.

ALEXANDRE EDUARDO SCISINIO

Juiz de Direito

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Mulher honesta é a que nem pra vadia presta

Olá moçada, texto interessante retirado do blog A vez das mulheres.

A mulher decente, honesta, direita, casta, temente a Deus é melhor que a vadia, vagabunda, piranha? Não é, e eu vou mostrar por quê?

A mulher decente geralmente é velha ou feia, portanto velha ou feia pra ser vadia. Se for jovem e bonita, é uma caipira de cidade pequena. Se for jovem, bonita e de cidade grande, pensa como uma senhora mal comida de cidade pequena.

A mulher honesta tem a sua auto-estima em função de ter um marido ou futuro marido, e quando se casa, tem a vida em função da casa e dos filhos. A piranha pelo menos tem seus próprios projetos e usa algum otário como escada. Mas a mulher honesta geralmente não tem atrativos pra se dar bem na vida abrindo as pernas.

A mulher acredita ou finge que acredita que o máximo de caráter e realização para uma mulher é casar virgem e ter muitos filhos com o único homem que vai encostar nela na vida. É mesmo uma mulherzinha que não tem coragem de ter vida própria, tesão e contato com homem.

A mulher direita tem ética não porque é certo, mas porque tem medo do Inferno. A vadia, mesmo se fazendo de santa, ainda tem alguma coragem de fazer o que quer e ser ela mesma nem que seja na cama de algum cafajeste.

A mulher temente a Deus não tem um assunto que preste pra conversar. Quando não é a vida dos outros ou banalidades, é sobre igreja ou religião.

A mulher virtuosa estuda para ter condições de arranjar um bom marido. Ou não estuda para não parecer uma lésbica feminista e não tirar o brilho do cabeça da mulher, que é o homem.

A mulher decente é trabalhadora porque não conseguiu um marido rico como aquele velho de 60 anos que é amante daquela piranha gostosa de 20. Ou não trabalha, porque o marido ganha o bastante pra sustentar a casa e não quer que a madame saia do lar.

A mulher temente a Deus não faz sexo fora do casamento porque acha que o bondoso Todo-Poderoso vai lhe dar uma doença ou uma gravidez se ela fizer. Se ela é feia e não tem condições de ser galinha, é mais confortável acreditar nisso mesmo que se olhar no espelho.

A mulher casta é sexualmente frustrada e prega a frigidez. A vagabunda pelo menos tem tesão por cafajestes.

A mulher casta fala mal da mulher que não é como ela porque tem inveja, porque até transar fora do casamento uma vez na vida exige mais coragem do que ela tem.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

"Enquanto houver domingos de sol"

Enquanto houver domingos de sol
Haverá a alegria de poder desfrutar
O campo e suas delícias
O cheiro do mato, o fruto de um pomar
Um riacho de água doce pra se banhar
Um por do sol escandaloso pra tarde findar
Um amor pra se entregar
Debaixo de uma árvore...
E amar!


E quando a noite cai
Junto com as estrelas que mais brilham
Vem a tristeza da partida
Mas com a certeza de que ela voltará

E quando o sol não quiser brilhar
E a solidão do inverno ocupar o seu lugar
A lareira a aquecer...
Nos braços dela ele vai encontrar
O calor que precisam
Pra dessa forma, juntos
Aprenderem realmente o que é amar.

Sabrina Acquaviva

Esta é uma colaboração da nossa amiga, poeta, parlapata!
Porque quem tem algo á dizer, que o diga!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Todo religioso, quando morresse, deveria ser levado ao além de outra religião. E nós, os sem religião, não deveríamos morrer nunca. É chato não conseguir acreditar em nada, e ter que sofrer com a verdade da vida. E da morte.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Estou num hiato de criação, mal tenho idéias, e quando as tenho não consigo passar no papel.Felizmente existe milhares de blogs, com milhares de pessoas inspiradas escrevendo coisas bacana.Acabei de ler esse texto, espero que gostem tanto quanto eu gostei.

Me arrasa essa sensação insistente de que escolher não me machucar implica em escolher não amar – logo agora que o amor, vez ou outra, quase sem querer, me acena como uma real possibilidade.

Ainda me lembro bem de quando eu fantasiava tudo. Fechava os olhos, projetava e meu coracão acelerava numa festa sem hora para terminar. Hoje, eu analiso tudo e me privo da delicadeza de momentos pelos quais esperei por tanto tempo. Sinto-me como a perfeita anfitriã que organiza tudo impecavelmente mas não consegue aproveitar a própria festa.

Não sei se é possível perceber o que se passa comigo: pela primeira vez nos meus 32 anos, amar não me enche de energia. O amor não irrompe em gestos tresloucados de paixão. Questiono-me se posso ainda chamar o que sinto, amor. Ou se por anos batizei meu sentimento com um nome errado. (Terei eu exaurido irremediavelmente meu repertório de quimeras?)

Eu mudei e não sei dizer se isso é bom ou ruim.

Não me reconheço em mim; nessa visão cartesiana de tudo, nessa guarda levantada, no meu pé de apoio fincado no chão. Em que momento amar se tornou essa preparação pra batalha? Quando, eu que sempre fui muralha, comecei a me defender de tudo, assim, tão assutada?

E onde estão todas as mãos que já segurei na escuridão, nessas horas insones em que desabo em lágrimas, completamente cegada pelo medo?

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Alegria



E de repente o rádio toca uma música....me vi no circo...e riso e risada do meu amor....

Eu vou te dar alegria
Eu vou parar de chorar
Eu vou raiar o novo dia
Eu vou sair do fundo do mar
Eu vou sair da beira do abismo
E dançar e dançar e dançar
A tristeza é uma forma de egoísmo
Eu vou te dar eu vou te dar eu vou

Hoje tem goiabada
Hoje tem marmelada
Hoje tem palhaçada
O circo chegou

Hoje tem batucada
Hoje tem gargalhada
Riso e risada
Do meu amor

Arnaldo Antunes - Alegria


Parlapatéiiiiiiiiiiiiiiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

DEVANEIOS EM UMA TARDE DE SOL

E quando a alma gela? De onde vem este frio?
E quando o sorriso brota do rosto? De onde vem a alegria?
E quando a vida se faz urgente? De onde vem a pressa?
E quando o calor incendeia o peito e é noite fria? De onde o Sol vem aquecer?
E quando as horas param, só pra você passar? Quem desligou os relógios?
E assim segue a vida, sentimentos explodem, desmontam e remontam no encaixe do mosaico alado.
Tudo acontece sem explicação, na fresta do tempo e do espaço a vida se faz.
E continuamos em órbita num "lego" gigante na procura de uma peça que se encaixe perfeitamente, ou em caso de desencaixe,alguem que lixe e retire as arestas que nos separam de nós mesmos.

Parlapatéia

sábado, 2 de janeiro de 2010

2010


Pois é, mais um ano que se começa, e fico imaginando como será.
Eu sei que será um ano de recomeço, começar do 0, e o engraçado é que o 0 é exatamente o ponto em que estou, pois sinto que completei um ciclo, sem mais retrocessos nem remorsos.
Gela-me a espinha, pensar, querer e principalmente saber que coisas inesperadas estão prestes a acontecer. Não sei se por destino, sorte ou maldição o recomeço é agora, aos 30 anos, idade que simboliza coisas diferentes para cada pessoa.
Na verdade apenas sinto a iminência de algo e me concentro pra que seja bom e mais, controlo a expectativa para assim não estragar a surpresa do recomeço.