segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Brinquedo de mão





Não quero ser pedra, quero ser roda.
Rodopiar feito pião, me equilibrar e não cair no chão.
Mudar o curso, não o sentido.
Não perder-me no tempo, encontrar meu espaço.
Quero ter caixa mágica, de onde sairia estrelas, safiras, gelatinas e purpurinas.
Se falta razão...
Se falta razão?
Não sei não, não tem na caixa mágica.
O que é a razão perto das estrelas? Pra que razão, se não se olha pro céu?
Pra que razão, se não tiver seu tesouro?
E não falo de ouro, se bem, que cada um tem seu ouro, ou procura o seu.
Pra que razão, se fujo da sobremesa?
Pra que razão, se não se pode brilhar?
Sigo em frente, levo a mágica e procuro razão.



Parlapatéia com a cartola na mão...

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