segunda-feira, 12 de abril de 2010

O Exato!





Sou eu aqui a espera do exato, do perfeito, o caminho certo, ou uma bússola que funcione.
O exato só a matemática explica, mas nunca fui boa com números ou ciências exatas, a razão nunca fez parte de mim, isso já não posso mais mudar.
O caminho certo é um exercício diário, mudando de rota sempre, um dia á esquerda, outro á direita, noutro sigo em frente sem olhar sequer os buracos no chão.
E minha bussola esqueceu o rumo da terra firme e só procura abrigo em coração partido, de partes em partes tentando encontrar local seguro.
Garantias inúteis, promessa descumpridas, é a fragilidade da vida, impérios em ruínas, certezas destruídas no vai e vem da rotina.
Quem pode garantir finais felizes?
Conto com 100 paginas e aproximadamente 2.000 caracteres?
Nem mesmo as novelas em seus poucos capítulos são capazes de tanto...
A vida real em sua permissividade não permite cálculos exatos...

E a ilusão nos garante devaneios eternos, nos promove á outra vida quando esta não é suficiente.

Parlapatéia

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