quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A piriguete e o peguete



A Piriguete e o Peguete



Ela, mulher livre, sorriso fácil, esperta, liberta de preconceito, pronta pro mundo, corpo trabalhado pra um vestido justo, bailarina por natureza, dançarina de “pole dance” por opção,dona da noite, escrava do dia, amante da vida e entusiasta do dia a dia.

Ele, homem gentil, inteligente, sedutor, rebelde por natureza, provocador, amante de mulheres, adorador de curvas, espectador de quadris e seios, usando qualquer fantasia entre paredes, movido pela boa intenção em provocar furor; traz consigo lindo sorriso, carinho, cafuné e um copo na mão.

Ambos perdidos entre copos, corpos, desejos e tesão. Destituídos de ilusão, já não acreditavam mais em romance -- pelo menos em romances longos...

Viviam os encantos da carne, satisfaziam a alma em lençóis, lavavam a alma com gozo e davam o que tinham, o corpo sedento de prazer.

Mais uma vez a historia se repete: num mundo onde ninguém se entende, a princesa e o sapo, perfeitos desde o beijo. Entre tantos eles e elas, eles se encontraram sem saber o que seria o amor, sem saber sequer que o amor da era dos contos de fadas seria real entre tantos desencontros e encontros no mundo virtual, real, ideal e surreal.

Estavam lá, a espera um do outro, caminhando um de encontro ao outro, num encontro que o mundo diria ser impossível. Não pra eles!, estupefatos diante dos novos acontecimentos.

Um lance? Um romance? Amor!

A vida nunca mais seria a mesma depois do beijo. Ele não se tornaria um príncipe, nem ela queria a realeza e ser princesa. E assim restou somente os dois e a fábula chamada "Amor entre a Piriguete e o Peguete".



Parlapatéia no piri piri piri

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