quarta-feira, 27 de novembro de 2013
quarta-feira, 26 de junho de 2013
segunda-feira, 27 de maio de 2013
sábado, 25 de maio de 2013
domingo, 28 de abril de 2013
domingo, 17 de março de 2013
Não consigo entender briguinhas por besteiras ou por criações da mente fértil de quem está afim começar uma briga. Desgasta demais o relacionamento.
A natural inclinação à ternura que se tem pela pessoa amada vai se tornado amargura, a voz emudece, os olhares se perdem, até que o coração vai ficando gélido, ruim...muito ruim.
Claro que discussões as vezes origina pequenos acessos de raiva, mas isso deve ser uma pequeinina parte do de que nos reveste
quinta-feira, 7 de março de 2013
Socorro
Arnaldo Antunes
Socorro!
Não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Não vai dar mais pra chorar
Nem pra rir...
Não estou sentindo nada
Nem medo, nem calor, nem fogo
Não vai dar mais pra chorar
Nem pra rir...
Socorro!
Alguma alma mesmo que penada
Me empreste suas penas
Já não sinto amor, nem dor
Já não sinto nada...
Alguma alma mesmo que penada
Me empreste suas penas
Já não sinto amor, nem dor
Já não sinto nada...
Socorro!
Alguém me dê um coração
Que esse já não bate nem apanha
Por favor!
Uma emoção pequena, qualquer coisa!
Qualquer coisa que se sinta...
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva
Qualquer coisa que se sinta
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva...
Alguém me dê um coração
Que esse já não bate nem apanha
Por favor!
Uma emoção pequena, qualquer coisa!
Qualquer coisa que se sinta...
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva
Qualquer coisa que se sinta
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva...
Socorro!
Alguma rua que me dê sentido
Em qualquer cruzamento
Acostamento, encruzilhada
Socorro! Eu já não sinto nada...
Alguma rua que me dê sentido
Em qualquer cruzamento
Acostamento, encruzilhada
Socorro! Eu já não sinto nada...
Socorro!
Não estou sentindo nada [nada]
Nem medo, nem calor, nem fogo
Nem vontade de chorar
Nem de rir...
Não estou sentindo nada [nada]
Nem medo, nem calor, nem fogo
Nem vontade de chorar
Nem de rir...
Socorro!
Alguma alma mesmo que penada
Me empreste suas penas
Eu Já não sinto amor, nem dor
Já não sinto nada...
Alguma alma mesmo que penada
Me empreste suas penas
Eu Já não sinto amor, nem dor
Já não sinto nada...
Socorro!
Alguém me dê um coração
Que esse já não bate
Nem apanha
Por favor!
Uma emoção pequena qualquer coisa!
Qualquer coisa que se sinta...
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva
Qualquer coisa que se sinta
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva...
Alguém me dê um coração
Que esse já não bate
Nem apanha
Por favor!
Uma emoção pequena qualquer coisa!
Qualquer coisa que se sinta...
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva
Qualquer coisa que se sinta
Tem tantos sentimentos
Deve ter algum que sirva...
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Escolha o título!
Aquele gosto amargo ainda não desceu pela garganta, nem a
dúvida do consciente, diante de sua ausência mais devastadora.
Mais que sua ausência, sinto saudade dos risos que não
demos, das mãos dadas em dia de sol no parque, o ombro jeitoso recebendo minha
cabeça cheia de problemas e aliviando um a um.
Foi-se embora sem dizer adeus, seus olhos que brilhavam em
minha direção, os beijos latejantes e suculentos, de bocas que se encaixam e se
desejam.
Deixou-me de coração vazio de todo o amor que se poderia
dar, deixou o eco dos sonhos que poderiam se realizar, levou uma vida desenhada
em rascunho.
Ficou no lugar o medo do coração covarde, aquele que se
esconderá, aquele que anda em sombras, gelado e descrente.
Num dia de lua fria, em meio aos calafrios, insistentes perguntas
sem respostas, sentindo cada peça quebrada, insegurança e culpa de ser quem se
é, só me resta aconchegar-me em mim mesma, fechar os olhos e ir.
De repente chorar ficou tão fácil, “ tristeza, por favor, vá
embora”, já clamava o sambista.
O que pode salvar um coração petrificado?
O calor de uma amizade, a força de uma prece, a lembrança
secreta de que amanhã, ah o amanhã, será mais do que hoje, mais feliz, ideias
em ordem, e vida na devida ordem.
Parlapatéia inspirada em alguem que foi embora...será?
A Mentira
A Mentira
Então desde que a verdade se tornou desinteressante a
mentira ocupou seu lugar, meio sem jeito entrou no comportamento, sendo de
pronto reprimida, diminuída, oprimida por quem educa, pelo convívio, e com o
tempo se tornou camuflada, quase esquecida, mas nunca perdida, como uma lagarta
esperando o momento certo pra mostras suas asas em uma linda borboleta.
Seria ela tão maldosa e tão desnecessária? Ou apenas uma
arma que deve ser usada com cuidado como a bomba H, e o botão vermelho seria
utilizado com cuidado, mas por quem?
O quão cuidadosamente a mentira pode ser trata e por quem?
Por quem a diz, ou por quem recebe?
Mesmo porque a mentira prescinde uma relação, alguém que
precisa dela e outro que precisa ouvi-la.
Se despindo de falsas regras, bem como qualquer regra
moralista, pra não dizermos dos X Mandamentos e dos seus educados sinônimos,
mentimos?
A mentira nos torna maus?
E os planos articulados sabiamente pelo personagem Cebolinha
da Turma da Mônica, enquanto planeja seus “planos infalíveis” pra capturar o
coelho azul de pelúcia? Desde a idade da inocência ela esteve lá, nos ajudando
a escapar ou simplesmente adiando o inevitável.
Seja como for, odiada, aplaudida, ignorada ou meio de
sobrevivência, ela está lá, bem no centro da relação humana, tão incrustado em
nós que se tornou um órgão ou mecanismo
mental necessário.
Parlapateia mentirosa
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