quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010





Dentre todas as vidas que eu tenho, as que mais me surpreende são as que me ladeiam.
Dentro da minha ignorância, muitas vezes não compreendo a razão de tantos olhares festivos.
Todas as risadas soltas.
E há ainda aqueles que em minha opinião deveriam rir ao menos de si mesmo, nem que seja de vergonha da feição do rancor.

Vou virar q esquina e esperar a próxima vida.
Vou olhar de perto pra ilusão não turvar minha visão.
Vou lamber o chão com a mão.
Viver mais sim e não e não sei.

E serei eu também um rosto na calçada,
A menina que passa descabelada e esbaforida.
Será que sobra tempo pro riso?
Será que espalho tantos sorrisos quanto desejo?
Ou seria eu, o olhar de rancor, a mão que não se estende, o sorriso que não abre?
Ao menos no meu caminho há garapa geladiiinhaaaaa, adoça e refresca.

Parlapatéia

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