terça-feira, 3 de novembro de 2009

Delírios de Verão...


O Sol arde...
Mas a noite vem impiedosa e o ardor permanece...
E o calor vem de todos os lados...
O calor da carne, que ferve nos dias de Sol...Dos olhos que lançam chamas ao desconhecido...
É o calor do coração, que entre seus movimentos dá rubor ao rosto...
O fogo que surge daqueles que tem Venús regendo seu mapa astral...
São as labaredas de uma língua em fúria,
pele que arde, boca que saliva, respiração que se torna ofegante...
O suor de quem se movimenta...
Tudo excita em dias de Sol, corpos exposto ao astro Rei...em reverência...
Sentidos aguçados...porque quem nasceu em terras tropicais, sabe a falta que o cocar faz...Só o cocar e a pele preparada pros desejos de verão...
Se este é o inferno, lamento irmão, mas eu quero é mais lenha neste inferno...
E este é só o começo, como um soneto eterno...
E ao Astro Rei não entregamos virgens à sacrifícios,
entregamos desejos flamejantes...
e corações fumegantes!!!!!
Delírios e anseios indescritiveis, pois mesmo que passiveis de descrição,
e mesmo que pecado haja, são todos perdoados pela chuva que refresca...
Aqui quem impera é o Deus Sol...e a Lua Cheia!

Parlapatéia

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