segunda-feira, 1 de março de 2010

OS BONS, OS MAUS E NÓS MESMOS

Na intenção de nos precaver ou planejar sobre todos e tudo aquilo que nos cerca e pensando assim sermos capazes de evitar, quem sabe até mesmo o inevitável, me deparei com um novo pensamento: existe mesmo o bom? E o mau? Nesta busca desenfreada por julgar e rotular pessoas, atitudes e tudo mais, chegamos num ponto onde isso parece mais do que natural. Parece necessário para nossa sobrevivência. Bom e mau é um conceito pessoal e até cultural, portanto tal discussão é o mesmo que procurar achar aquilo que não há.

Principal alvo da classe esquerdista pró MST e afins, as pessoas bem sucedidas quase invariavelmente são rotuladas de "mau caráter", "corruptas" ou "desonestas" estigmatizando uma classe. Mesmo estas pessoas pagando seus impostos e vivendo de acordo com seus rendimentos e de acordo com a economia capitalista.

Bandidos, larápios, fraudadores e vigaristas estão espalhados em todas as camadas sociais, e as maiores vítimas desses fora-da-lei são justamente os da classe A, que precisam estar vigilantes 24 horas para fazer por suas famílias o que o governo deveria fazer por todos com o dinheiro que arrecada dos impostos.

Alienado e bitolado são os indivíduos que transferem suas frustrações e descarregam suas fraquezas e derrotas simultâneas naqueles que trabalham e acumularam riquezas materiais e gozam do privilegio que lhe foi conferido.

Mesmo que batam com o cabo da enxada e digam que não, ou se dizem que tal riqueza foi adquirida ou conquistada por vias ilegais e antiéticas, que cada um responda por si, porque na verdade nada pode ficar o tempo todo encoberto, ou então toda a filosofia não faria sentido, todos os estudos acadêmicos sobre jurisprudência e direito seriam uma fraude e a justiça divina o maior engodo da humanidade.

Pelos exemplos que podemos colher ao longo da história da raça humana, o fato é que a rigor não há roubo. Ao menos não definitivamente... tudo se paga, seja aqui ou lá.

Lupércio Chasco

4 comentários:

  1. E assim seguimos entre o bem e mal, tentando olhar da torre que caminho seguir...

    Pltéia

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  2. Lupércio, o negócio é que ninguem presta, em maior ou menor escala somos todos salafrarios...e tenho dito!
    Parlapatovski.

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  3. O lado bom de se auto denominar mal, é que alguem pode te achar bom! Ai, já valeu a pena!

    Parlapatéia e só, e ponto, e virgula!

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