sexta-feira, 19 de março de 2010

Acabei de ler essa frase num Nick da minha lista do MSN e achei sensacional “ OS QUE SE BASTAM, NA VERDADE NÃO SÃO SOLITÁRIOS”.
Me fez refletir que realmente na maioria das vezes achamos que o olhar do outro em relação a nós tem uma importância gigantesca, e na verdade, não tem porra nenhuma.
Lembrei que Clarice Lispector tem uma frase de não sei onde que diz algo do tipo “ numa moldura clara e sei lá o que...eu sou aquilo que se vê” não lembro direito , estou com preguiça de pesquisar mas a idéia é essa de que o olhar de outrem nos constitui.
Será que realmente dependemos do olhar do outro para existir??
É obvio que ninguém vive sozinho (será?) todos temos a necessidade, mesmo que involuntariamente, de ser aceito, por um grupo, ou por alguém.
O problema dessa busca é fazer de tudo pra aparecer e ser aceito, fazem de tudo pra SER alguma coisa diante dos outros.
Mas quem sou eu pra dizer alguma coisa já que estou escrevendo essa bagaça buscando o olhar do outro, pra garantir a minha existência, ou não?

2 comentários:

  1. Descartes pretendia fundamentar o conhecimento humano em bases sólidas e seguras (em comparação com as fundamentações do conhecimento medievais). Para tanto, questionou e colocou em dúvida todo o conhecimento aceito como correto e verdadeiro (utilizando-se assim do ceticismo como método, sem, no entanto, assumir uma posição cética). Ao pôr em dúvida todo o conhecimento que, então, julgava ter, concluiu que apenas poderia ter certeza que duvidava. Se duvidava, necessariamente então também pensava, e se pensava necessariamente existia (sinteticamente: se duvido, penso; se penso, logo existo). Por meio de um complexo raciocínio baseado em premissas e conclusões logicamente necessárias, Descartes então concluiu que podia ter certeza de que existia porque pensava

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  2. Assim sendo, já que penso, logo existo e pra minha existencia não basta nada além de mim, é esse o raciocinio????

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