terça-feira, 23 de março de 2010

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Minha paixão muda de lado,
como muda o vento.
Eu vou de frente, ela vem de encontro!
Eu viro de costas, ela gira envolta!
Eu me abaixo, ela passa rasteira!
Paixão é violenta.
E como um sobrevivente do furacão eu tento me proteger dos próximos,
ou diminuir os danos.
Nunca dá certo.
Quando pisco os olhos a paixão me imobiliza e paralisada só sinto o ardor dos pensamentos de verão, de outono, de inverno e de primavera, daqueles que nunca saem do travesseiro.
E já não quero mais fugir, quando meus olhos se fecham minhas expectativas são reais, sonho é destino, e mundo conforme meu desejo.
De olhos fechados sou dona das marés.
De olhos abertos fujo aos seus encantos que são tantos, que só me fazem querer mais.
Sei teu nome, só não sei se és capaz de saber o meu.


Parlapatéia enamorada e arada como terra...

2 comentários:

  1. Como a terra que espera o grão, a semente, o filho, ou aquilo nunca seremos...na espera do que teremos pra completar...

    Ahhh...tetérrriaaaaaaaaaa

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